A mobilidade eléctrica é uma nova via assumida pela Hyundai e o Ioniq mostra-o de uma forma clara ao contar com três opções: híbrido, eléctrico e híbrido Plug in, que chegará mais tarde ao mercado. Com esta proposta a marca sul-coreana entra de forma evidente no território do Prius da Toyota.
Para reduzir o peso, a marca adoptou aço de alta resistência e painéis em alumínio, que também está presente em vários elementos da suspensão.
HABITÁCULO. A qualidade geral de construção faz a diferença face à concorrência, o mesmo acontecendo com o espaço disponível para os ocupantes dos bancos dianteiros, mas na traseira o Ioniq não faz grande diferença relativamente ao Prius, que ganha ao nível da bagageira (502 litros), apesar do porta-bagagens do Hyundai ser muito interessante (443 litros).
AO VOLANTE. O Ioniq é muito agradável de guiar em estrada ou em cidade, onde é mais ágil do que o Toyota Prius graças à moderna caixa automática de seis velocidades com dupla embraiagem, naturalmente mais eficaz do que a transmissão de variação contínua. Na cidade, onde as desacelerações e as travagens permitem regenerar a energia para as baterias, é fácil realizar consumos na casa dos 4,8 litros/100 km. Este é o habitat natural dos modelos híbridos, porque tudo muda de figura quando se chega à estrada e à auto-estrada. Ainda ninguém conseguiu alterar as leis da física e o Ioniq Hybrid pesa 1 445 kg. É um valor interessante face às propostas da concorrência, mas é um peso que aumenta os consumos, que podem subir tanto quanto for a pressa do condutor chegar ao destino.
Motor: 4 cilindros
Cilindrada: 1 580 cc
Potência máxima: 105 cv/5 700 rpm
Binário máximo: 147 Nm/4 000 rpm
Velocidade máxima: 185 km/h
0 a 100 km/h: 10,8 s
Consumo médio: 3,4 litros/100 km
Emissões de CO2: 82 g/km
Preço desde: 33 000 €
+ CONSUMO. Em cidade não é muito difícil realizar médias entre os 4,0 e os 5,0 litros/100 km
- COMPROMISSO. A velocidade e o peso influem muito nos consumos registados em auto-estrada